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O seriado “Queer As Folk” é um seriado
divisor de águas, ele se destaca pela naturalidade de um jeito único de mostras
homossexuais, lésbicas, bissexuais como eles vivem naturalmente no dia a dia deles,
nessa premissa o seriado foi o primeiro de mostrar que os LGBTs são como
pessoas normais, assim sendo, como qualquer um e que não há o que fazer
piada, ter preconceito, discriminação e exclusão, pois, os LGBTs são pessoas normais
e como qualquer outra enquanto merece e deve-se ter respeito! A trama
quebra os preconceitos e os preceitos e mostra tal temática de uma forma
normal, natural, profunda e ousada de uma forma de ser totalmente impecável e
beirando a perfeição!
1. Queer As Folk mostra que LGBTs também é família!
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Queer As Folk foi o primeiro seriado a focar exclusivamente
na vida de protagonistas gays na TV, assim, sendo uma trama visionária,
pioneira, icônico e de vanguarda, o seriado se passa com 5 personagens
principais o Brian que é o tipo: “Pegador irresistível”, na qual sempre está se
dando bem no final transando com algum personagem, pois a essência de Brian é
ser pegador e ter muito sexo e prazer! A ponto que Brian é o cara que ninguém
consegue resistir e nem mesmo seu amigo de adolescência Michael que sonha “acordado
e dormindo” com Brian sendo que as vezes estão lá os dois trocando um pouco de
prazer, afinal Michael é apaixonado por Brian!
Michael é um personagem de um coração bom, puro e incrível,
um geek fã do Capitão Astro que logo a frente faz seu próprio gibi com Justin
em homenagem e inspirado no amor dos dois, e sendo que Michael no início divide
o seu amor puro com Justin que é um adolescente de 17 anos que nunca foi para
uma rua gay e que indo pela primeira vez se apaixona perdidamente com Brian,
assim, Justin tem um grande dom para desenhar e Michael de criar histórias geeks
e de personagens de quadrinhos. Daí quando Justin surge com sua amiga para
conhecer como é a vida noturna gay, ele se apaixona por Brian (o homem que tem
o pensamento em “outra cabeça”).
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Brian e Justin vivem um amor entre casualidade e o amor de
verdade de Justin por Brian, sendo que, Brian é jovem, mas não tanto e Justin
só tem 17 anos, daí a parti da história há problemas com idade e é claro a
mentalidade de Brian de achar que gay não se casa, não ama, não se apaixona, e
só pensa em sexo e pronto, enquanto Justin sonha com ele fervorosamente! E se
encanta pelo jeito de Brian. Também no grupo de amigos tem Emmet aquele “gay
lacrador” e de coração aberto e que assumi mesmo afeminado, com seu lado diva e
que não suporta mentiras e por isso não admite uma vida de mentiras e
fingimento do que ele é ou não!
E por último Ted, um personagem com sérios problema de
aceitação do corpo por não ser definido ou/e padrão, pela sua vida profissional
de contador, viciado em vídeos pornográficos e que acha sua vida monótona
(sendo que em parte de fato ele tem razão e sentido), ele ao longo da série vai
se envolver em um site de produtora de filmes gays “para maiores de 18 anos” se
é que vocês me entendem, e que termina em um grande sucesso, pois na época era
o início da internet no mundo tempo daqueles “celulares” ou telefones grandes e
antigos dos anos 90 ou 80. E a série vive muito desse contexto, cultura,
história e linha de vida, mostrando a realidade das épocas recentes. Assim dando
referencias a Madonna quando Justin resolve fazer sua “Blond Ambition” na casa
de Brian.
E também tem o outro núcleo de coadjuvantes a mãe de Michael
a Debbie que tem orgulho por um filho
gay, bem sucedido, inteligente e gente boa, Ben que é soropositivo que é um
professor universitário e escritor, na qual, se apaixona por Michael, TODAVIA,
como nem tudo é perfeito a mãe fica com medo e preconceito da relação de seu
filho com Ben, pois teme uma tragédia como essa possa acontecer com o filho
dela e ela não apoia parte do seriado a relação, que mais tarde aparecerá
um adolescente que se prostitui porque a mãe obriga ele e daí Michael e Ben
adotam ao saber que a mãe fazia mal a Hunter, sendo que ele também é
soropositivo e por isso toca Ben que ao saber quer dirá “aquela criança” era
para esta estudando e não fazendo tal coisa enquanto Michael fala em outras
palavras cada um segue a vida de cada um e que por mais que seja ruim ele não
pode mudar nada, ou seja, que Ben não poderia mudar os fatos, MAS... Anyway... “Sem
spoilers Laville!”...
Também tem o casal lésbico Lindsay e Melanie que sonha com
uma família normal com filhos e compromisso, daí Lindsay tem um filho com Brian
a pedido dela e as duas são como se fosse pai e mãe para o filho e Brian fica
um pouco na dele, horas deseja paternidade, horas pensa “isso não é para
mim!” Ao contrário de quando Melanie pede para Michael ser o doador da
inseminação in vitro, daí Michael fica feliz e faz, contudo, DEPOIS quer ser responsável
pela criança e se apegar e por último o tio de Michael o Vic que é soropositivo
e vive de uma forma como se ele não prestasse mais para nada, assim, sendo vive
em casa triste e meio que “esperando a morte” até certo ponto.
2. Brian “ama” todo mundo!
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Brian se destaca como um personagem com a vida sexual “MAIS”
que ativa, ele seduz qualquer um, “come com os olhos”, tem um jeito
extremamente sedutor no olhar que faz qualquer homem topar qualquer diversão
com muito prazer com ele, e ele vive extremamente seu fim de juventude como não
houvesse um outro amanhã, a mãe de Brian pensa que ele é casado com Lindsay
junto com o pai dele, e quando Brian decide botar a boca no mundo cansado
dessas coisas logo nas primeiras temporadas da trama, sua mãe tem um choque,
afinal ele tem uma família extremamente conservadora que não aceita a homossexualidade,
enquanto seu pai fica irritado quando sabe.
A mãe de Brian é uma fanática religiosa católica na qual não
aceita a homossexualidade de seu filho e diz que “vai orar para ele virá hétero”,
sendo que nitidamente Brian é um “super queer” que só pensa em ter prazer e
sexo com o resto de sua juventude e que ele cultua o seu corpo jovem e quer ser
jovem para sempre cuidado do corpo como se fosse um templo religioso e divino,
para assim ser o homem mais sexual e irresistível e poder transar com quantos
homens ele queira até enjoar!
Por parte Emmet é um personagem apaixonado pela Disco Music
e é a diva do grupo dos cincos amigos e não suporta viver de mentira e de aparências,
assim, assumido e afeminado ele vive uma vida “super discreta” para não dizer o
contrário, e tem personalidade quanto opinião relativamente forte, assim sendo,
super assumido, festeiro e animado e não escondendo disso, ao longo da história
virá ator de filmes adultos na empresa de Ted e a amizade com Ted vira namoro e
depois por aí segue tais confusões! Será que amizade e namoro dão
certo???!! Enfim... Anyway... A série é um marco na cultura LGBTs, nos
direitos, lutas e causas! E é claro que a série deixa sua história no mundo
audiovisual!
3. Debbie uma mãezona super para frente!
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Vale a pena registrar também um personagem que chama a
atenção de todos nos seriados que é a mãe de Michael que é uma mãezona que tem
orgulho do filho por mais que ele “seja gay”, ou seja, melhor explicando ela tem
orgulho de ter um filho gay e é totalmente “super para frente” e “até demais”,
ela, Debbie tem um amor tão forte a causa gay que é extremamente impressionante,
ela é uma grande guerreira aos direitos LGBTs e ao longo do seriado ela luta e
compra briga por eles, ela dedica tanto ao seu amor pelo filho que faz ela virar
uma grande ativista e engajadora dos direitos LGBTs e suas lutas!
Debbie incorpora totalmente uma mãe amiga para Michael, e
trabalhando em uma lanchonete, ela é tida como uma mãezona por todos pela sua
luta com todas as forças para a causa, há cena de um assassinato homofóbico na
rua dela e ela fica com o coração partido e revoltada, daí um policial que virá
a um futuro amor dela, falar que não pode fazer nada, daí ela compra briga e faz
de tudo para sozinha descobrir o nome do rapaz que estava sem documentos com o
corpo jogado no lixo detrás da casa dela, e ela termina resolvendo tudo e ao
longo da história mudar a forma de pensar do policial encarregado pela
investigação por ver que ela sozinha e com alguns personagens centrais
solucionou tudo!
Ela ao logo da história se mete em manifestação, eventos de
protesto, distribuição de panfleto em defesa da causa gay, aparece um político preconceituoso
e homofóbico e ela luta contra ele, reúne pessoal para ir contra ele, educar os
jovens para lutarem pela causa deles os jovens gays, ela luta contra o
preconceito, ela luta pela conscientização e até como eu já disse vai mudar a
forma de pensar do policial preconceituoso e eles terão um caso não muito fácil
de lidar, mas, terão, e quem sabe mais!? Enfim, em resumo,
Debbie é com certeza uma mãe que todo gay quer ter!
4. Ser LGBTs é natural em Queer As Folk quanto deve ser natural na vida
real! Aprendam!
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A história de “Queer As Folk” também marca como uma série de
militância mesmo nos anos 2000 pela causa LGBTs, mostrando a natureza de ser
gay e até mesmo mostrando que o mesmo Deus que fez os héteros também fez as
pessoas que são LGBTs, e que desta forma, são pessoas normais que merecem e
devem ter respeito, pois é um ser humano como qualquer outro, e não uma
aberração, e sim o preconceito que é uma aberração e não foi criado por
Deus! O seriado milita também falando sobre temas tão pesados e que são
escandalosos até hoje de uma profundez nos assuntos e de uma forma tamanha de
fácil entendimento que deve ser debatido, conscientizado, refletido e pensado
pela sociedade! E hoje em dia mais que nunca!
Com uma profundez escandalosa para de tão “jogado na cara
que é” para os preconceituosos, a história de QAF teve coragem de mostrar muito
mais do que somente cenas oportunistas de “beijos gays” como vemos no Brasil ou
ao redor do mundo em países tão preconceituosos e antiquados, OU SEJA, mostrou
cenas “mais quentes” da mesma forma natural que vemos em filmes e seriados héteros
com tamanha naturalidade nas quais se tem nos seriados normalmente,
nas novelas normalmente e nos filmes héteros normalmente! Eis que Queer As
Folk é um soco na cara da sociedade homofóbica que teima em não se atualizar!
Voltando ao enredo, Justin e Michael são os dois amores de
Brian, afinal, “Brian ama todo mundo!”, sendo que Justin por um
lado mais sexual e afetivo e Michael pela paixão dês da infância entre Brian e
ele, sendo que Michael tem um amor puro, inocente e romântico em uma espécie de
amizade “um pouco colorida levemente e inocente!”, o seriado também como eu citei
teve a INCRÍVEL CORAGEM de dá um tapão
na cara de muitas gentes que acham e tem frescura de “beijo gay”, beijo gay é
nada comparada a forma de inclusão desta série, pois mostra o sexo DA MESMA
FORMA QUE MUITOS AUDIOVISUAIS HÉTEROS! De uma forma detalhada, MAS, É CLARO, não
pornográfica e sim natural assim “como são os dos héteros”! Desta
forma, rompendo com mais um preconceito e tabu!
5. Cyndi Lauper quanto Debbie são cereja do “bolo” de Queer As Folk!
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Voltando para “a cereja do bolo”, Debbie adora
usar roupas de slogan e frase de efeito da luta LGBTs, assim sendo que a cada
capítulo ela está usando uma diferente o outro, enquanto o casal lésbico Lindsay
e Melaine como eu disse tem um filho de Brian e depois por ironia do destino
quando o casal quer mais um filho, Melaine quer que dessa vez ela que engravide;
e por não gostar de Brian muito e para não ter que lutar contra a guarda de
mais uma criança com Brian resolve ter com Michael, sendo que ele se encanta na
história de ser pai.
Também por outra ironia Michael e Ben ao longo do fim adotam
um adolescente que é forçado pela mãe a se prostituir, e que enfim, no início
Michael quer distância, até porque... Quem
quer ficar e conviver com garoto de programa?? Todavia, quebrando mais um
tabu, o seriado mostra no fim do contexto Michael e Ben adotando-o e sendo os
pais deles depois de saber o desprezo da mãe e a falta de cuidado da mãe e principalmente
por Ben saber que assim como ele o garoto infelizmente é soropositivo, daí
isso comove o coração do professor universitário através por uma incrível
empatia!
Assim sendo, Michael e Ben terminam “tendo” esses “dois
filhos”, e Debbie adora essa ideia e ama sendo uma mãezona! Debbie também se
destaca como uma “grande psicóloga e mãe” no seriado, ela trata cada pessoa LGBTs
como fosse parte de si e seus filhos, e na lanchonete faz a diversão, aconselha
e salvaguarda cada um e interagindo sempre com as pessoas de grande público
gay, afinal, a lanchonete fica em uma rua conhecida e famosa por ser assim na
região dos Estados Unidos na trama, assim, ela na lanchonete também quebra barreiras,
preconceitos, medos e cura sentimentos de muita gente por lá!
Além disso não poderia deixar de citar que boa parte da
série se passa na boate Babylon que lá é uma espécie de “templo sagrado, divino
e religioso” de Brian e já nos últimos capítulos acontece uma coisa que faz ele
comprar o lugar e contra uma política regional há uma convenção a favor dos
direitos LGBTs lá e contra um forte político preconceituoso e rola uma
confusão, NO ENTANTO, SEM MAIS SPOILERS só digo que tem
uma apresentação e PARTICIPAÇÃO SUPER, MEGA E ULTRA ESPECIAL DE Cyndi Lauper!
Terminando o texto, digo, Queer As Folk é uma ou a melhor
série que eu já assistir seja que for, há assuntos de meter o dedo na ferida
como drogas, preconceito homofobia, pornografia como a parte de Ted,
casamento, prostituição de Hunter, a infeliz doença AIDS e assassinato, sendo
que o seriado toca nesses assuntos para a conscientização de todo mundo perante
a esses temas e mostrar que LGBTs é gente como você, eu e todo mundo! Assim,
mostrando que é super normal! E assim no seriado são tabus abaixo de
tabus a serem quebrados, discutidos e conscientizados!
???????
A
questão é: Já parou para pensar que ser LGBTs é ser normal como qualquer um???
Já pensou que Deus não faz o preconceito e sim o ser humano??? Já refletiu e se
questionou que certos temos devem ser tocados para nos consciencializarmos
sobre tal assunto??? Enfim, que tal repensar os nossos tabus e aprender que nem
a Queer As Folk que o amor é normal e o ódio e raiva, junto com o preconceito
que é anormal!!??? #Anyway
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