Hoje vamos tratar de um assunto bastante pertinente para a
sociedade atual que é sobre “a felicidade de redes sociais”, ou seja, já dando
nomes aos bois, sobre a “falsa felicidade” e a positividade tóxica que todo
mundo é perfeito, tem o melhor namorado ou a melhor namorada, tem os amigos que
sempre estão próximos, e que “não existem erros alguns, nas vidas deles e
nem imperfeições”, a positividade tóxica adoenta quando vamos comparar a
nossa felicidade com alguém que posta nos melhores lugares do mundo, com a
melhor companhia, com pratos de luxos e entre outras coisas que pertinentemente
irei abordar nesse texto! Então preparem para ler este artigo e espero que seja
um pertinente debate para ser pensado, refletido e compartilhado! Então sem
mais enrolações, vamos ao texto!
1.
Vida perfeitinha padronizada com felicidade
padrão para ser aceito na sociedade!
No Instagram todos parecem terem as vidas dos sonhos, vende-se
na extrema promiscuidade da possível felicidade, em meio a industrialização
da felicidade e venda como embalagem que parece que tem a família perfeita, os
amigos perfeitos e tudo perfeito nas vidas deles e delas! A felicidade é
vendida e mercantilizada no Instagram, especialmente e nas redes sociais e
certas partes! A vendar dessa “felicidade infinita” em que tem “a vida que
pediu a Deus” cheia de firulas de felicidade, é vendida quanto tida como um
estilo de vida que o usuário dessas redes compartilha nas quais como tivessem
as vidas mais felizes do mundo e mais perfeitas! Quando nem sempre é
exatamente isso... Todas as firulas são recortes e muito marketing para se
vender de feliz! Podendo ou não ser uma felicidade, ou uma falsa
felicidade, só para exibir uma vida e autoestima falsamente superior!
A comparação de felicidade no Instagram é um tanto
deprimente e gera ansiedade, e isso não sou eu que disse e nem estou criando
história, e sim, basta fazer uma pesquisa para saber quão tóxico e a
positividade tóxica e a falsa felicidade de querer mostrar coisas
que não são bem assim! Voltando, quando você vai ao Instagram você é
bombardeado de felicidade que se você não estiver lá com seus bons-dias ou até
mesmo com autoestima um tanto brindada, com toda certeza você vai se comparar e
entrar em distúrbios de depressões e ansiedades por comparar que seu ex-colega
de sei lá onde, hoje em dia tem namorada ou é casado, e enquanto a ti, até hoje
não teve as mesmas felicidades na vida! Captaram? E tudo isso por causa
de uma comparação que boa porcentagem possa ser que a vida de quem postou e o
seu dia a dia não é tão perfeitinha assim! E nem muito menos adequada para
publicar nessas redes sociais!
Vivemos em uma sociedade de forte tirania da positividade, somos
obrigados a mostrarmos que somos os mais positivos, ou senão, recebem-se desses
positivistas maquinados certos comentários, é falácias, é motivo de piadas das
pessoas que se dizem positivas, mas, que faz quem não é não ser aceita e ser
excluída por motivos de não comprar a superficialidade de um aparentar feliz
mesmo que seja hipocritamente e assim, vem os motivos para ter
cyberbullying e rejeições! A felicidade hoje em dia é algo comercial, é vendida
por grande maioria e é um artigo a ser comprado ou copiado pelos outros para se
identificarem com algum grupinho, pois, ou você é 100% feliz, ou é excluído
da sociedade e isolado sem qualquer outro argumento, ou por ser um tanto
pessimista! É bom e útil refletir isso!
2.
“Felicidade promiscuamente mercantil” de viver
vida!
No Instagram não existe vida triste e nem tristeza! Isso
é uma coisa básica e decretada por todos, ou por uma sociedade propriamente
superficial e que se vende como um produto nessa promiscuidade mercantil!
O usuário vende sua vida como se fosse vinte e quatro horas por dias e sete
dias da semana felizes e ninguém questiona nada sobre o marketing dele ou dela
e sua vida “divinamente perfeita”! Eis que não existem pessoas tristes e
quem mostram os seus lados não tão perfeitos são anormais e tidos como pessoas
para não serem aceitas nessa positividade tóxica! Eis que a positividade vale
mais do que o real sentimento e a falsa essência virtual vala mais-que-tudo!
Pensar positivo por pensar não ajuda em nada e sim acaba
prejudicando, enganando e criando uma sociedade totalmente destruída por dentro
e que por comparações por coisas irreais ficam prejudicados na mentalidade de
comparação na se pergunta: “Nossa porque fulano é tão feliz e eu não?”, “porque
a minha vida está tão complicada e sem ninguém, enquanto fulana tem namorado,
amigos perfeitos e tudo que qualquer outra pessoa mais gostaria de ter?”.
Então destruindo a mentalidade de quem ver e compara a
alguém e sua felicidade maquiada e vendida enquanto possa ser que o outro
tem um ponto de tristeza, ou de fato, não está totalmente tão feliz! Assim,
o que mais existem nas redes sociais são os muitos “felizes” que são até
hipócritas (sendo até mesmo para si mesmo), pois, se o outro não for assim...
Com toda certeza não é normal, deve ser excluída, isolada e está com “uma
doença altamente perigosa e de fácil contamino que tenha que se isolar ele ou
ela bem longe da sociedade para não contaminar”, o que mais existe é a
falsidade e uma forte onda de superficialidade nas redes sociais que ninguém
pode ser triste, porque se não, “é a minoria”, pois o que vale é fingir e
mentir ser feliz!
3.
Indústria da felicidade do sistema!
A tal ponto que o pregar que é feliz a todo o tempo da vida
no Instagram e fazer o seu marketing de vida perfeita em questões que faz e
acontece, e que tem a maior vida perfeita e de luxo, ou até além, a vida
deluxe, o marketing pessoal para abalar o outro do que verdadeira e pura
felicidade genuína é feito, e todos vão se empurrando nessa ilusão de ser
todos os dias 100% feliz e grato pela vida e por tudo! Assim, no ponto,
que esse excesso de positividade adoenta quanto quem faz, pois, a pessoa uma
hora ou outra vai cair na real e quem comparar também adoenta, sendo que
logicamente mais do que quem faz, essa felicidade ilusória de marketing sai como
uma grande cobrança para todos, para quem posta; a cobrança e que tenha mais
e mais dias de glórias e coisas para postar, e a quem não, e se comparar a tentar
dar a mesma calibrada de felicidade em sua vida!
Na medida que essa positividade tóxica adoenta as pessoas
além que faz ver coisas que é impossível de se existir como ter, por exemplo,
uma vida humana 100% feliz, e que esta felicidade tóxica julga os sentimentos
que os outros devem ter e, em geral, prega que todos finjam como o sistema quer
a felicidade, produtividade, irrealidade, superficialidade e indústria da
“felicidade”, a sociedade faz quem não é a favor de tais absurdos, ou até mesmo
não consegue alcançar isso tudo, a pessoa não ser aceita e até mesmo tida como
uma perdedora ou perdedor na vida ilusória em qual de parte a partes todos
estão perdendo em algum, sendo uns muitos e outros poucos em todos os sentidos
e desta forma, querendo ou não, todos têm um pouco de dor ou um muito por algo
em suas vidas!
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*Assim de tantas coisas e absurdos
na vida com a promiscuidade da felicidade, o marketing barato, mas, de preço
dolorido no final, ou até mesmo vazio, com a dose da industrialização da
felicidade feito é claro como o sistema quer, a felicidade tóxica é um assunto
extremamente relevante a ser debatido, pois, o quanto vemos que afeta nossas
vidas, incluindo nessa tentativa de recuperação depois da COVID-19 botar tudo
as loucuras, então fica a questão que é o seguinte, devemos aceitar a sermos
mais um pião do sistema ou lutar contra a maré da superficialidade e da
indústria da falsa felicidade? Fica a dica e a reflexão! No mais... OBRIGADO!!